Um criador mal orientado é um futuro ex-criador

Um criador mal orientado é um futuro ex-criador

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Produtos que vou usar!!!!

Bem, com o aproximar do inicio do tratamento, para preparar as aves para a época de criação, posto aqui alguns dos produtos que vou usar durante os próximos 2/3 meses antes de começar com a tão desejada época 2011!!!!




Vermizoo - para desparazitaçao interna
Complexo B
Vitamina E - preparação do aparelho reprodutor
Theraprim - tratamento de salmonelas e outros micro organismos
Calcicolina-P - fortalecimento de cálcio
Bogena Multi Vit - como multivitaminico


Espero usa-los da melhor maneira, para que possa preparar as minhas aves para uma óptima gestação!!!
Vamos lá ver!!!


Boa sorte a todos na preparação das vossas aves!!!


PS: brevemente postarei as minhas aves adquiridas ao nosso já conhecido, o Sr. Carlos Faísca, que certamente dispensa apresentações!!!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Artigo excelente

REPRODUÇÃO E CRIAÇÃO DE CANÁRIOS

Primavera - período de reprodução

«o dia do Pai (19 de Março) é o dia do acasalamento dos canários. » Esta é uma frase tradicional herdada pelos canaricultores, que foi válida durante muitas gerações. Contudo, hoje em dia, muitos criadores começam a incubação mais cedo, porque a iluminação e o aquecimento permitem que ela seja antecipada para o período do Inverno. 0 dia do acasalamento implica a junção dos parceiros previstos, o macho e a fêmea, numa gaiola de criação. Dos tentilhões domésticos, os parentes mais próximos do canário, o pintarroxo começa mais cedo com a incubação. Constrói o seu ninho em arbustos, bosques ou heras sempre verdes, ainda antes de as árvores desenvolverem as suas folhas.

Nos finais de Março e até inícios de Abril, quando os dias se tornam mais compridos, altera-se o comportamento dos canários. Ficam mais inquietos, esvoaçam e emitem constantemente gorjeios. A fêmea agarra uma pena ou uma haste e anda excitadamente aos saltos, batendo as asas. Às vezes, o macho alimenta a fêmea com o bico. Ela apresenta um comportamento «infantil», emite sons, como só os pássaros recém-nascidos e dependentes costumam fazer. 0 período de reprodução começou.

Quem quiser criar aves tem de possuir alguns conhecimentos sobre a ciência dos animais. A avicultura envolve curiosidade e desafio, que por sua vez traduz um estímulo que persiste sempre e desenvolve o amadorismo. O ovo pertence às obras mais perfeitas da Natureza. Em muitos mitos e religiões, por exemplo, entre os indianos, egípcios e japoneses, o homem acreditava que o mundo nascera de um ovo, obra do Criador. Até aos nossos dias, o ovo ainda é considerado um símbolo da reencarnação.

Nasce um ovo

O primeiro passo da reprodução sexual é a transformação de células diploides em células especiais (gâmetas), que têm lugar nos órgãos de reprodução. No caso das aves, os óvulos são inicialmente, células simples envolvidas por um tecido criado no estado embrionário. Todos os óvulos produzidos pelos ovários, já existiam antes do nascimento. No caso das células seminais do embrião masculino, o processo é semelhante. Contudo, só muito mais tarde, quando os animais atingem a sua maturidade sexual, é que os óvulos ficam prontos para a fecundação e capazes de se desenvolverem.
Os factores hereditários de um ser vivo, as moléculas do ADN, encontram-se no núcleo de cada célula. Se uma célula está quase a efectuar a divisão assexual, ordenam-se em vários cordões que se cruzam aos pares, os cromossomas. Designa-se isto por estado diplóide. Os pares de cromossomas dividem-se e cada um reproduz um «parceiro» idêntico. Este processo, conhecido por mitose, tem como efeito que os genes e os cromossomas da nova célula sejam iguais aos da célula materna. Desta forma, o plano de construção da célula permanece inalterado quando o corpo de um animal cresce e o tecido usado é renovado no decurso de vida.
Na formação de células sexuais, a divisão de células decorre de outra forma, porque o número de cromossomas tem de ser reduzido para metade, para que não duplique e se mantenha o número igual após a fecundação dos óvulos com os gâmetas masculinos. A este processo, que consiste na redução dos cromossomas, chama-se meiose. As células com apenas um número de cromossomas chamam-se haplóides. No caso dos pintainhos, as células somáticas possuem 78 cromossomas e os óvulos e espermatozóides 39, de modo a que existam novamente 78 cromossomas na fecundação, ou seja, na fusão dos gâmetas. A contagem de cromossomas é bastante complexa e só os cientistas especializados dominam este processo.
O autor ignora se até à data a composição dos cromossomas dos canários foi investigada desta forma. Também O cientista tem dificuldades em determinar o número exacto de cromossomas, porque, a par dos cromossomas principais, ainda existem os vários microcromossomas que são muito menores. De qualquer forma, estas indicações na prática não são necessárias para a criação.
Antes da postura de um ovo dá-se uma fase em que tanto a estrutura do óvulo como o interior do núcleo celular se desenvolvem relativamente depressa. Enquanto as alterações no núcleo da célula preparam o óvulo para a fusão com a célula seminal, instala-se no citoplasma do óvulo um saco vitelino que deve servir para alimentar o óvulo inseminado até que o embrião saia da casca. Assim, o ovo cresce imenso. No caso dos pássaros, este aumento de peso e volume é maior do que nas outras espécies. Os ovários da codorniz japonesa, por exemplo, podem ultrapassar os seus 15 mg, atingindo no Inverno, no tempo de incubação, 1500 mg.
Os constituintes do vitelo são retirados pelos ovos em crescimento às células vizinhas. Trata-se de células nutritivas que podem passar as substâncias nutritivas ao vitelo. Contudo, só conseguem nutrir o ovo de modo suficiente no estado inicial. À medida que o ovo continua a crescer e se dirige ao oviduto, forma-se um invólucro compacto de células foliculares à volta do ovo, que, a partir desta altura, fazem a nutrição. As substâncias nutritivas são transformadas em gotículas do saco vitelino, até o ovo estar completamente circundado pela membrana do saco vitelino. Não são as células foliculares que fornecem substâncias nutritivas ao ovo; mas segregam estrogéneos que estimulam o fígado a produzir constituintes vitelinos das reservas do próprio organismo. O material vitelino é transportado a partir do fígado para o folículo, e daí para o óvulo. Depois de o desenvolvimento ter terminado, as células foliculares alteram a sua produção hormonal e emitem uma outra hormona sexual, a progesterona, que estimula a regressão das células foliculares.

O ovo maduro abandona o ovário e dirige-se ao ovículo onde encontra espermatozóides e onde é fecundado.

Ao estudar estes procedimentos biológicos complexos a importância da periodicidade anual no caso da canaricultura, bem como a alimentação correcta das fêmeas de criação, sobretudo durante o Inverno, torna-se preponderante na preparação da criação.

Fecundação, o início da vida

A fecundação, o encontro e a fusão do óvulo com o espermatozóide é o início da vida. Com a fusão dos factores hereditários dos progenitores determina-se a estrutura para um novo ser.
As informações genéticas formaram e suportaram as gerações antecedentes e determinam a morfologia, fisiologia e comportamento. O resultado desta combinação genética determina se o ser vivo pode sobreviver e se o seu material genético pode intervir novamente na linha de germinação em gerações posteriores.
Porém, a fecundação significa mais do que apenas a combinação biológica dos factores dos progenitores. As células seminais têm, por exemplo, uma função dupla: por um lado, são as portadoras do material hereditário paternal; por outro, estimulam o desenvolvimento do ovo. Uma fecundação só se pode efectuar quando tanto o óvulo como o sémen estiverem maduros e bem desenvolvidos aquando do seu encontro.
A maturação do ovo decorre segundo um esquema bem definido. Os ovos maduros são dirigidos para o oviduto. Este processo é designado por ovulação. As aves de canto, incluindo, portanto, os canários, efectuam, regra geral, uma ovulação por dia. Vinte e quatro horas depois põem um ovo, e assim sucessivamente até terminarem a postura. No interior do ovo, bem protegido num invólucro poroso que é a casca e que permite um metabolismo gaseiforme, desenvolve-se, de acordo com um plano rigoroso bem definido, o embrião da ave. Após 13 dias, no calor do ninho, bem isolado pela mãe que o choca, desenvolve-se a pequena ave.
Os canários gostam de ficar nos ninhos. Os canarinhos nascem cegos e desamparados, quase como embriões. São alimentados pelos pais com alimentos anteriormente digeridos e amolecidos

Cio das aves e acasalamento

Durante a época do acasalamento, o macho canta com a garganta muito dilatada e as asas um pouco penduradas, em voz tão alta quanto possível. Embala-se de um modo estranho de uma pata para outra e dirige-se muito esticado à sua fêmea. Este é o período de acasalamento dos canários. A fêmea reage a este desafio do seu parceiro. Quando a aceitação do acasalamento estiver garantida, baixa-se com as asas trementes e o macho voa ao seu encontro. Se O acasalamento decorrer com êxito, o macho ergue-se com o bico para cima depois da queda lateral. Ambos emitem gorjeios ténues depois da cópula.
A passagem do esperma efectua-se com o pressionar da cloaca do macho, virada para a frente, contra a cloaca da fêmea. Trata-se de um processo que necessita de habilidade acrobática por parte do macho. Tem de se segurar com as suas garras na plumagem do dorso da fêmea e bater fortemente as asas, para conseguir manter o equilíbrio necessário.
Todos estes movimentos são conhecidos das aves. O comportamento de reprodução, tão importante para a manutenção da espécie, está programado nos genes, é inato, tal como sucede com todas as espécies.
Contudo, até se dar o acasalamento activo, tem lugar uma série de procedimentos que levam ao «culminar», da reprodução.
As aves só estão dispostas e capazes de se reproduzir durante um período relativamente curto do ano. Apenas nesta altura os machos conseguem copular e as fêmeas pôr ovos.

Colocação do ninho e período de incubação

Com a escolha da colocação do ninho inicia-se, na vida do casal de aves, o período de incubação. No caso de aves de gaiola, a construção do ninho não lhes cabe a elas, uma vez que têm à sua disposição um suporte pré-preparado para o ninho, num lugar fixo. Os canários que vivem em aviários e que têm de ir à procura do seu ninho demonstram que esta é uma tarefa muito importante para toda a família de aves. A canária encarrega-se da construção do ninho. É ajudada pelo canário, que participa activamente, na recolha do material. As canárias são construtoras hábeis, mas se o ninho estiver demasiado encostado à parede, pode dar-se o caso de a construção apresentar um aspecto assimétrico um pouco irregular. Neste caso, o criador deve dar uma pequena ajuda. Para o revestimento interior, a fêmea vira-se frequentemente aquando da construção, andando à roda. Quando o faz, está prestes a pôr ovos. Devem faltar apenas dois ou três dias. No dia anterior à postura o peito incha consideravelmente.
Um canaricultor amador tem que ser paciente nesta fase. Na maior parte dos casos, as consequências são desastrosas. Como já foi mencionado, é muito importante que o período de incubação também possa ser vivido pelas aves em todas as suas fases. O período impaciente da «procura de ninho», que na gaiola se torna simbólico, a formação do casal, a construção do ninho e o acasalamento, o acto de o macho alimentar a fêmea, a postura dos ovos, a incubação e tantos outros comportamentos são processos importantes na vida de uma ave e devem efectuar-se de acordo com uma sequência ordenada. Portanto, seria errado interferir drasticamente numa qualquer fase no decurso da incubação, mesmo que esta pareça não estar a decorrer de forma correcta. As fêmeas que, por exemplo, não queiram construir o ninho ou não o queiram construir bem, devem ser deixadas em paz. Apenas podemos prestar alguma ajuda e construir-lhes um ninho depois da postura dos ovos já se ter iniciado. Mas nunca devemos retirar tudo à força, nem sequer tirar os ovos, para que as fêmeas comecem de novo. Desta forma, estaríamos a interferir no ciclo de incubação e, mesmo que bem sucedido, este método vai contra a Natureza e não é recomendável.
As aves devem ter a possibilidade de viver os seus instintos. Se lhes dermos esta oportunidade teremos diante de nós as melhores condições para uma criação bem sucedida.
Se o macho não estiver desde o início com a sua fêmea, tem de passar a estar, o mais tardar, quando ela tiver atingido a fase dos círculos na construção do ninho. Esta é a altura mais indicada; antes podem dar-se graves lutas de acasalamento. Um par completamente irreconciliável deve ser separado. Também se pode tentar juntar o macho à fêmea durante o ocaso, para esperar a copulação, que não tarda. Os ovos são postos geralmente nas horas matinais, entre as sete e as oito. A fêmea levanta-se quando expulsa o ovo e fica em pé com o bico aberto. Nota-se o esforço. De seguida, fica sentada muito abaixada no ninho, para recuperar forças. Agora deverá ser deixada em paz. Apenas por volta do meio-dia é que retiramos o ovo, de preferência com uma pequena colher , e o substituímos por um ovo artificial. O ovo que foi retirado em primeiro lugar e os ovos que se seguem da mesma postura são colocados em algodão ou areia, até termos diante de nós o «último ovo» que é mais pequeno e que apresenta uma cor diferente. Eu próprio coloco, na noite em que o terceiro ovo é posto, os três ovos por baixo da fêmea. O retirar e recolocar dos ovos num dia tem o sentido de fazer nascer os filhos todos na mesma altura, para que tenham as mesmas condições iniciais. Os quatro filhos - a média de uma boa postura - nascem, assim, juntos no mesmo dia. É importante retirar o terceiro ovo ao meio-dia e deixá-lo ficar à temperatura ambiente.
Na vida selvagem, os canários silvestres vivem juntos, aos pares, como a maior parte dos tentilhões, e juntos ocupam o seu território, cujo centro é o ninho. Ambos os progenitores participam na criação dos filhos. O período de incubação necessita de treze dias no caso dos canários. O tempo fresco e as interferências podem prolongar a duração da incubação até dezasseis dias, se as condições climatéricas forem más. Antes disso não devemos mexer na postura. Os melhores resultados são esperados com treze dias de incubação. Mesmo ao 14.0 dia tudo pode correr bem, mas quando demora mais tempo, muitas vezes o nascimento apresenta problemas. Os jovens canários nascem como, por exemplo, as galinhas jovens: com uma pequena saliência no topo do bico superior, o recém-nascido fura por dentro um pequeno orifício na casca do ovo. Agora começa a respirar e continua o seu esforço em direcção à liberdade. O buraco pequeno é alargado, mas não muito. De seguida, o jovem canário rompe as duas metades da casca. A mãe canária apenas separa as cascas vazias. Não é possível ajudá-los porque é precisa muita habilidade e experiência para libertar um canário recém-nascido colado à membrana do ovo.

O nascimento das crias

Faz parte das experiências mais bonitas da criação de aves, quando nos ninhos um leve piar anuncia a chegada dos passarinhos. No dia anterior, o criador já alimentou a fêmea com papa de ovo ou biscoito - alimentos sem os quais teve de passar durante os doze dias de incubação. É recomendável restringir a alimentação durante o período de incubação, para que as fêmeas não façam posturas sucessivas e imperfeitas. No caso das aves selvagens, a procura de alimentos está restringida pela obrigação de incubação durante este período.
No dia do seu nascimento, os recém-nascidos não necessitam de qualquer tipo de alimento. Possuem um saco vitelino que no último dia é absorvido para a cavidade abdominal que serve como provisão nutritiva para sobreviverem as primeiras horas de vida. Chega perfeitamente para o primeiro dia. No segundo dia têm de ser alimentados com papa de ovo (alimentação de criação). A partir do quarto dia, acrescentamos verduras frescas e ficaremos surpreendidos com a rapidez de crescimento dos passarinhos na primeira semana. De igual modo funcionam o seu apetite e digestão. A mãe canária conserva o ninho muito limpo. Os excrementos das crias estão envolvidos numa película espessa e, mal são expulsos, a fêmea agarra-os com o bico e deita-os para fora do ninho. Depois de cerca de sete dias, a película deixa de existir. As crias procuram de costas o bordo do ninho para aí apoiar a sua cauda e expelir os excrementos com força para fora do ninho. É chegada a altura da colocação da anilha. As anilhas que são aplicadas muito cedo acabam por saltar. Se aplicarmos a anilha muito tarde, podemos ferir as patas delicadas dos passarinhos.

Alimentação

Ambos os pais participam na alimentação das crias. A chamada gaiola individual ganha agora a sua importância. A condição para a criação optimizada dos nossos canários não é simplesmente a garantia da proveniência parental, mas o valor da alimentação dupla.
Permanecem no ninho até ao 16º dia de vida. A partir do 14º dia já não devemos mexer no ninho, porque, a partir desta idade, o comportamento dos passarinhos altera-se. Até essa altura eles baixam-se no ninho e apertam-se uns contra os outros quando o ninho é tocado para efeitos de controlo ou quando notam algum ligeiro estremecimento. Agora o impulso de fuga começa a despertar. O passarinho pode saltar cegamente do ninho, quando se aproxima uma mão que para ele parece gigantesca. Não faria sentido querer recolocar no ninho um passarinho que caiu; já não permaneceria lá dentro.
É melhor fazer a vontade aos animais. Têm de aprender a orientar-se no espaço. Têm de classificar bem as distâncias quando querem saltar de um poleiro para o outro ou quando querem voar. Esvoaçam muito nesses dias, críticos para eles - quase como pássaros selvagens.
Depois de dois ou três dias entenderam o que há a fazer e os seus movimentos têm um objectivo. Aos olhos do criador começam a ter um comportamento «razoável». A cada dia que passa, aprendem a movimentar-se melhor.

Do primeiro voo à independência

No caso dos canários, a permanência no ninho dura entre 15 e 17 dias. Neste período, a sua plumagem desenvolve-se quase por completo. Apenas a penugem na cabeça e a cauda pequenita revelam a sua idade jovem. A sua plumagem é mais esbatida, apresenta uma coloração menos vistosa do que a do pássaro adulto.
Geralmente é o passarinho mais robusto que abandona o ninho em primeiro lugar. Esvoaça sem destino no chão da gaiola e deixa ouvir o seu grito aflito. Mas aprende rapidamente a ambientar-se na sua casa, e os seus irmãos também. É melhor deixá-los em paz nesta altura. É recomendável limpar a gaiola ao 12º dia, ou seja, renovar a camada do tabuleiro da respectiva gaiola. Assim, as crias não ficam inquietas quando tirarmos o tabuleiro e mexermos na gaiola. Também é preciso ter cuidado com a alimentação para não magoarmos nenhum dos passarinhos indefesos. É fácil entalar um deles ou ficarem presos nas grades ou no arame.
O período de independência é o mais crítico para as avezinhas. Os seus bicos ainda são moles e delicados. Ainda não conseguem descascar as sementes duras para comer. A sua alimentação deve continuar a ser papa de criação. Recomenda-se a colocação da papa num recipiente maior, no chão da gaiola. Assim, os passarinhos ficam a conhecer o alimento e gostam mais de comer em companhia.
Nesta altura, a papa de ovo pode ser servida mais seca e com menos ovo. O alimento mole preparado é misturado a pouco e pouco com sementes esmagadas. Para esse efeito, estendemos as sementes entre papel e esmagamo-las com um rolo de cozinha ou uma garrafa. A maior parte das sementes fica «partida», como no caso de uma trituração. Assim, os canários aprendem aos poucos a alimentarem-se com sementes e a descascá-las. É bom começar a instalar os passarinhos, tão depressa quanto possível, separadamente.
A razão é o impulso de a mãe canária voltar a construir um ninho para a segunda ninhada. Este impulso de construção de ninho é tão forte que os próprios filhos são depenados. As canárias escolhem sobretudo as penas mais claras das plúmulas.
O problema do depenar é uma praga. Todos os criadores têm de lidar com este problema. As causas que provocam este comportamento errado são o espaço reduzido da gaiola, o impulso inato de agarrar material delicado para fazer o ninho, e o impulso exagerado de reprodução.
Depois de 22 dias tiramos os canários da gaiola de incubação. Seguem para o «jardim infantil». Nesta gaiola - que deve ser espaçosa e ter um acessório para o banho - o pai ou uma «ama» pode tomar conta dos passarinhos.

PS: Encontrei este artigo e desconheço o autor, daí nao o poder referenciar, mas, na minha opiniao é muito bom!!!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Apresentação

Chamo-me Rui e tenho 28 anos, sou casado à 4 anos e tenho uma filha com 11 dias, linda!!!!!
Desde os meus 18/19 anos que comecei a ter este hobie de criar passarinhos, tive sempre nas minhas instalações raças como mandarins, bengalins, piriquitos, rosseicollis, caturras e claro, canários que são a minha perdição!!!
Das especies acima referidas, neste momento tenho um casal de piriquitos e outro de rosseicollis de que nao me vou desfazer deles!!! tenho-os em uns viveiros ao ar livre e sempre vao criando alguma coisa, de resto vou-me dedicar unica e simplesmente a criação de canários.
Nunca me dediquei a uma raça especifica de canarios, tendo sempre criado com exemplares adquirido nas lojas e sem cuidados especificamente nenhuns, isto é, simplesmente, depois de fazer tratamento normal antes de iniciar a epoca de criação, juntava um macho e uma femea e apartir dai, que fosse o que Deus quiser!!!
Foi entao, que pensei melhor e disse, "quero fazer algo mais por esta ave"!!!! e tomei a decisão de me inscrever num clube aqui  da terra e explorar uma raça de canarios e obter bons exemplares para que possa participar em exposições!
Vou apostar em Castanho Vermelho Mosaico!
Estou a tratar neste momento de melhorar as minhas instalações para dar e ter melhores condições para o platel e a tratar tambem em procurar exemplares para o meu plantel!!!
tou a pensar adquirir 2 ou 3 casais  para iniciar!!!!

Bem, gostava de receber opiniões de criadores mais experientes, para que eu possa ter algum sucesso na forma de criar os meus passarinhos!!!

abraço a todos e boa sorte para aqueles que vao participar em provas com os seum exemplares!!!